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Biblioteca do QueerIST
27 de Maio, 202212 de Maio, 2024

Qultura Recomenda: boygenius

boygenius: um nome que parece quase contraditório para uma banda composta por 3 mulheres LGBTI+ Phoebe Bridgers, Julien Baker e Lucy Dacus. O primeiro e até agora único EP homónimo da banda boygenius é uma combinação perfeita dos talentos das três artistas. Com apenas seis músicas, o projeto indie-rock aborda temas muito pessoais e profundos, como relações (amorosas e com fãs), autoestima e mágoa. A fusão acontece nos estilos musicais distintos: Bridgers traz um folk-pop quase assombrado acompanhada da sua guitarra suave, Baker um rock emocional com tons enormes e Dacus uma franqueza lírica enriquecida pela sua guitarra forte.

Lucy Dacus explica numa entrevista com a revista DIY em 2018, que este nome mexe com a ideia de que pessoas socializadas como rapazes são ditas desde o nascimento que cada pensamento seu não só vale a pena ouvir, como é brilhante. Ela acrescenta que isso pode ser tóxico, mas ao mesmo tempo, é uma mentalidade muito empoderada e motivadora de se ter, quando se quer experimentar algo que é arriscado ou ser inovadore, especialmente para pessoas que normalmente não se sentem ouvidas pela sociedade.

Esta ideia aplica se também a qualquer pessoa da comunidade LGBTI+. Na nossa sociedade, indivídues que não se conformem à norma heteronormativa são influenciades para se tornarem pequenes e minimizarem as suas ideias. A banda boygenius tenta então, com este nome e com a sua arte subverter este hábito ao encorajar pessoas para se expressarem e para o fazerem com confiança de alguém que nunca teve de lutar pela sua voz, um conceito que também pode ser visto noutra artista queer Rina Sawayama com a sua música “Comme des garçons”.  

Apesar de nenhuma música tocar explicitamente no tema de queerness, o EP retrata questões pessoais e complexas nas vidas das três artistas, algumas das quais podem ter sido influenciadas pelas suas sexualidades. Em geral a banda mostra artistas queer a apoiarem-se mutuamente, a quebrarem estereótipos e a sucederem numa indústria com historicamente pouca representação LGBTI+.

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